A Obra Cultural da FUNIBER e da UNEATLANTICO celebrou a abertura das séries de Picasso “Le cocu magnifique” e O enterro do Conde de Orgaz (El entierro del Conde de Orgaz) no Ateneu Cultural El Albéitar, em colaboração com a Universidade de León (ULE).
A exposição, estará aberta ao público até 27 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 12h às 14h e das 18h às 20h, sendo realizada como parte da comemoração do XXV aniversário do Espaço Cultural do ateneu.
A apresentação de ambas séries de Picasso, comissionadas por Federico Fernández Diez, diretor da Obra Cultural da FUNIBER e da UNEATLANTICO, foi realizada na sala principal, como um espaço expositivo excepcional, decorado com exposições originais de Picasso.
Isidoro Martínez Martín, vice-reitor de Responsabilidade Social, Cultura e Esportes da ULE, foi o responsável pela apresentação do evento. No evento, manifestou a sua intenção de que o XXV aniversário das Atividades Culturais da ULE destacasse e reconhecesse a contribuição da Obra Cultural da FUNIBER e da UNEATLANTICO.
O vice-reitor agradeceu o trabalho do Dr. Santos Gracia, presidente da FUNIBER, e de Federico Fernández, pelo importante e permanente apoio às atividades culturais da ULE com a contribuição de exposições de qualidade e reconhecido prestígio internacional.
Também estiveram presentes no evento Miguel Ángel Barreales, programador cultural da ULE, e César Ordoñez Pascua, diretor da área de Atividades Culturais da ULE, que sempre expressou sua gratidão à FUNIBER e à sua obra cultural em todas e em cada uma das inúmeras amostras realizadas por meio desta colaboração.
Em ‘Le Cocu Magnifique’ Picasso inicia um estilo de desenho, próprio do período que se chamava de “velho selvagem” e que se desenvolve com maior intensidade gráfica e erótica na série surrealista de ‘O enterro do Conde de Orgaz’ no qual se liberta da ilustração, desenvolvendo livremente o modo surrealista do inconsciente, sem sujeição alguma à ditadura da razão.
Por sua vez, ‘O enterro do Conde de Orgaz’ é uma coleção publicada por Picasso, em 1969, com textos do poeta Rafael Alberti.
A mostra uma experiência surrealista do Conde de Orgaz, em que o erotismo e a pornografia ganham destaque. Trata-se uma série de gravuras “deliberadamente surrealistas” que confirmam o conhecimento de Picasso sobre as técnicas empregadas pelo grupo de André Breton.