2 Oct 2025 - 3 Dec 2025

Obra Cultural da FUNIBER e a Universidad Europea del Atlántico (Universidade Europeia do Atlântico, UNEATLANTICO) inauguraram recentemente a exposição “O Cântico do Sol (El Cántico del Sol)”  no centro de artes O_LUMEN em Madrid, Espanha, em colaboração com a Família Franciscana e a Escuela Superior de Estudios Franciscanos (Escola Superior de Estudos Franciscanos), por ocasião do VIII centenário do poema Cântico das Criaturas  de São Francisco de Assis. 

A mostra de Miró faz parte da exposição Specvlvm Creatvrarvm. 800 años mirando a Francisco (Specvlvm Creatvrarvm. 800 anos olhando para Francisco), que também apresenta obras de Vicente Carducho, Jorge Oteiza e Antonio Oteiza em uma jornada que une arte, espiritualidade e fraternidade.

A mostra permanecerá aberta até 3 de dezembro e poderá ser visitada de quarta a sábado, das 11:00 às 14:00 e das 17:00 às 20:30, e aos domingos, das 12:00 às 14:00.

As peças reunidas unem à sua excelência artística uma estreita afinidade iconográfica, construindo um discurso que torna visível e penetra o espírito do texto do poema, baseado no amor, na humildade, na simplicidade, na gratidão e na pobreza.

Cristina Somavilla, responsável pela comunicação dos Centenários Franciscanos, destacou que visitar a mostra é “uma experiência de fraternidade, onde o cântico pulsa graças ao diálogo entre Miró, Carducho e os irmãos Oteiza”. Ressaltou, além disso, que o percurso convida a rezar, desenhar, escrever ou simplesmente deixar-se habitar pelas palavras do poema de Francisco na companhia dos artistas.

Em 1975, Joan Miró ilustrou o poema Cântico das Criaturas ou Cântico do Sol, de Francisco de Assis, traduzido para o catalão por Josep Carner, em um volume publicado por Gustavo Gili com 32 gravuras originais. Francisco de Assis não foi apenas um austero frade que comoveu sua sociedade com uma vida exemplar e uma sensibilidade magnífica com os mais desprotegidos. Foi também um excelente poeta que entrou para a história da literatura italiana por seu frescor e beleza. Escrito nos últimos dias da vida do santo, no início do século XIII, o poeta se mostra como um ser em comunhão com todas as criaturas.

Federico Fernández, curador da Obra Cultural da FUNIBER, destaca sobre “O Cântico do Sol” que “a visão do poeta vai das criaturas a Deus, e do SER, que é a fonte primária e o vínculo de unidade, às coisas criadas”.

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